Já pensou em comer o palco depois da peça de teatro?

10 04 2013

No outro dia eu fui com um amiga assistir a uma palestra sobre sustentabilidade apresentada pela comunidade de arquitetura e design de Melbourne. O evento foi realizado num barzinho meio estilo hippie chamado Section 8 que fica na cidade de Melbourne, na Austrália.

Earthly Activation

Foi um fim de semana bem legal, muito calor, verão bombando e varias coisas legais acontecendo na cidade. Haviam vários festivais entre eles o “Food & Wine Festival” – Festival de comidas e vinhos,  também tinha um festival de musica e dança húngara e por fim o “Sustainable Food Festival” onde haviam palestrantes bastante interessantes que falaram sobre comida sustentável e comidas orgânicas.

Uma das palestrantes explicou como funciona o sistema de rótulos e certificações de produtos orgânicos aqui na Austrália. Muitas marcas se dizem orgânicas, mas na realidade não são nada disso. Existem muitas falhas no sistema que ainda é muito recente. Foi uma discussão bem interessante e eu aprendi bastante coisas sobre os sistemas alimentares tradicionais e orgânicos aqui da Austrália. Mas o que eu realmente amei foi a apresentação Tanja Beer sobre “Living Stage” ou seja palco vivo.

The Living Stage

The Living Stage

A apresentação de Tanja foi realmente surpreendente! Eu nunca ouvi falar sobre esse conceito de “Green Theatre” (teatro verde) ou “Living Stage” (teatro vivo). O “Teatro Verde” oferece soluções sustentáveis ​ para apoiar a ética do “design ecológico” através do teatro e das artes cênicas. Tanja diz que a idéia principal é mostrar para a comunidade que é possível criar projetos artísticos originais e idéias com efeito mínimo sobre o meio ambiente.

Tanja compartilhou sua experiência com o público e explicou como ela começou a integrar a sustentabilidade em seu trabalho. Ela apresentou o conceito de “Teatro Vivo” que é um conceito eco-cenográfico, que combina design do palco, permacultura e envolvimento da comunidade para criar um espaço de atuação reciclável, biodegradável e comestível. Ela utiliza plantas, vegetais, frutas, saladas, etc.

Imagine uma peça de teatro onde no fim você pode, literalmente comer o palco?! Eu achei isso uma viagem! Um projeto muito louco que tem tudo para dar certo. Alias aqui em Melbourne já esta dando certo! Eu nunca tinha visto isso antes e achei essa ideia o máximo!

Em vez de usar materiais de construção tradicionais para construir o palco, Tanja usa materiais reciclados, plantas e uma horta que é cultivada pela comunidade. Ela contou que os atores também brincam com os elementos vivos no palco interagindo com o público. Com certeza deve ser uma experiência extraordinária para o publico que assiste a essas peças bastante originais!

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Ela trouxe algumas saladas de um de seus “Palcos Vivos” para sentirmos o gostinho de um palco comestível! A salada fresquinha estava deliciosa. Eu tenho apenas uma coisa a dizer! Tanja realmente faz um ótimo trabalho! Na minha opinião esta é uma forma bonita e criativa de integrar a sustentabilidade com design e artes cênicas. Parabéns Tanja pelo seu trabalho maravilhoso!

Se você quiser saber mais sobre as criações de Tanja e seu trabalho com o palco verde, visite http://tanjabeer.com/

Como diz Regina Casé, Palcos vivos vem com tudo!





Roupa que muda de cor? Tai novidade!

6 02 2013

Ano novo, novas ideias! Isso pode soar como um filme de ficção científica, mas é um projeto real, feito por uma designer de moda coreana que mora em Londres. Dahea Sun desenvolveu um tipo de tecido que indica o nível de pH contido na água da chuva.

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A famosa canção “Purple Rain” está em total sintonia com este conceito! O tecido é tingido com pigmentos chamados “antocianinas” geralmente encontrados em alguns vegetais como a couve roxa, berinjela e amoras. É por isso que a coleção tem uma paleta de cores roxas que eu acho linda!

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O ácido contido na chuva pode ser uma ameaça à saúde pública. Ela acredita que a moda tem uma ligação direta com o meio ambiente e eu concordo totalmente com ela. Com a sua nova coleção, ela quer conscientizar o publico e responsabilizar a sociedade bem relação às questões do aquecimento global, mas de uma forma poética e sofisticada. A coleção é linda e eu realmente gosto das formas, cores e texturas usadas ​​por ela.

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Ela também desenvolveu um aplicativo para smartphones que usuários em potencial podem fazer upload e registrar leituras de chuva de pH online para criar um banco de dados mundial com dados ambientais em tempo real.

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Para saber mais sobre o projeto e como ele realmente funciona, eu convido vocês para visitarem os sites abaixo. Atenção os sites sao em inglês.

Dahea Sun & Rain Palette





Papel reciclado X Papel novo

6 11 2012

Sabemos que reciclar papel evita a destruição das florestas, mas você sabia que a produção de papel reciclado também requer menos uso de agua e eletricidade?

De uma olhada nesse gráfico que você vai entender melhor.

Reciclar papel

Papel Reciclado vs Papel novo

Então galera, por favor recicle. Vale a pena proteger nosso meio ambiente. Vamos promover essa ideia divulgando o link dessa pagina! Valeu pela forca!

Divulgue esse link: http://wp.me/p2wEZd-gl








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Landfill Harmonic is an upcoming feature-length documentary about a remarkable musical orchestra in Paraguay, where the musicians play instruments made from trash.